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VACINAR PRA NÃO LAMENTAR – O SARAMPO RONDA
Atualizado em: 26/06/2018 às 16h3926jun18, NBellesi, CLIMEP – Umas poucas pessoas não imunizadas pode dar início a um surto de uma das infecções com maior potencial para causar grandes danos: a cada mil pessoas infectadas duas morrem e outras duas ficam incapacitadas.
A maior parte do povo brasileiro encontra-se vacinada, mas alguns, não. O mesmo não ocorre em muitos países do Mundo. Casos importados – trazidos para cá por estrangeiros, ou brasileiros não imunizados – têm acontecido com certa frequência. Neste momento casos de sarampo estão ocorrendo em Roraima, Amazonas e Rio Grande do Sul. Surtos anteriores demoraram alguns anos para serem debelados.
Cada cidadão pode ajudar a não deixar que esse mal se alastre. Basta estar vacinado com duas doses da vacina contra sarampo, DUPLA viral, ou TRIVIRAL.
Manter vacinações atualizadas constitui-se cuidado pessoal e comunitário adequado. Uma pessoa infectada pode transmitir o agente de doença para outras 10 a 20 pessoas não imunizadas. De outra forma a pessoa imunizada está protegida para infecção correspondente e portanto não hospeda e não transmite o agente de doença para nenhuma pessoa.
A vacinação é segura, confortável, simples (2 doses) e confere proteção duradoura. Está disponível em clínica privada e nos postos públicos de vacinação. E de quebra, como a vacinação atualmente disponível é TRIVALENTE, protege ainda para rubéola e para caxumba.
Duas doses separadas por um período de 30 ou mais dias confere proteção vitalícia para a maioria das pessoas. Caso não disponha de registros (carteirinha) repetir a vacinação é a recomendação certa.
Não há razão para colocar em risco a saúde e até a vida. Vacine-se para benefício próprio, de familiares e de outros conviventes. Não faça mal para si e muito menos para outros.
Newton Bellesi, médico infectologista e imunoalergologista, CRM-PA 765, RQE 2483 e RQE 5110, nbellesi@climep.com.br.