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Sobe Para 40 O Número De Mortos Por H1N1 Em São Paulo, Diz Prefeitura

Atualizado em: 02/11/2017 às 23h36

 

A cidade de São Paulo registrou 40 mortes provocadas pela gripe A (H1N1) e 385 casos confirmados da infecção em 2016, informou o secretário municipal da Saúde, Alexandre Padilha, nesta segunda-feira (25). Os dados são do começo do ano até o dia 19 de abril.

 

Os números apresentam aumento em relação aos últimos dados divulgados em 8 de abril:até então havia 17 mortes confirmadas pelos vírus e 201 infectados. Uma das vítimas estava grávida.

 

Segundo o secretário, isso “não significa que houve aumento de mortes”. “Muitos casos que ocorreram nas últimas semanas estavam sob investigação e houve a confirmação. Há a notificação, a suspeita e depois o instituto Adolfo Lutz faz o teste, pode levar algumas semanas, 15 dias, para a confirmação”, explicou. “Não é que os óbitos ocorreram nesta semana, mas agora é que temos a confirmação.”

 

Segundo o secretário, 22 das 40 vítimas na capital eram homens e 18, mulheres. A maioria das vítimas tinha mais de 45 anos. Em relação à porcentagem da população da capital, o maior número de óbitos foi registrado entre pessoas de mais de 60 anos e menos de 5 anos -foram 13 idosos e 4 crianças com até 5 anos.

 

Padilha descartou um cenário de pandemia semelhante ao de 2009 e 2010. Na capital também houve, em 2016, 20 surtos de H1N1 – cinco em hospitais, 11 em instituições escolares e 4 em residências. Quatro destes casos ocorreram na região Oeste da cidade (Butantã, Lapa e Pinheiros), 8 na região Sudeste (Vila Mariana, Jabaquara e Vila Prudente) e 6 na Zona Sul (Santo Amaro e M’boi Mirim).

 

Locais das mortes

Do total, 21 mortes foram registradas em hospitais públicos e conveniados pelo SUS e outras 19, em hospitais privados. Das vítimas, 31 apresentavam fatores de risco, com obesidade, cardiopatia, pneumopatia e 14 não haviam sido vacinados em 2015. “Existe uma antecipação da circulação do vírus H1N1 e é necessário e importante que quem está em grupos de risco que procure os postos de vacinação”, disse Padilha.

 

No total, até 19 de abril, foram notificados 2.218 casos de síndrome respiratória aguda grave na cidade de São Paulo, sendo que 93 deles resultaram em mortes. Dos 2218 há 63 gestantes e 497 foram confirmados como sendo da gripe Influenza.

 

Segundo Padilha, 1,75 milhão de pessoas já haviam sido vacinadas na cidade até 20 de abril, o que corresponde a 63,9% do público-alvo.

 

Bahia tem 9 mortes provocadas por H1N1, diz Sesab

Nove pessoas morreram vítima da gripe H1N1 na Bahia este ano, segundo dados da Diretoria de Vigilância Epidemiológic (Divep). Trinta e oito casos da doença foram confirmados no estado até agora. Salvador tem o maior número de registros da H1N1 no estado (22) e também o maior número de mortes (5). A informação foi confirmada pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) nesta terça-feira (26).

 

Além da capital, foram registrados casos da doença em Lauro de Freitas (3); Guanambi (3); Vitória da Conquista (2), Boquira, Boa Nova, Feira de Santana, Ibipeba, Ibirataia, Jacobina, Rio de Contas e Teixeira de Freitas, cada uma com um caso. As mortes ocorreram em Salvador (5); Vitória da Conquista (1); Teixeira de Freitas (1); Ibipeba (1); Boquira (1).

 

O Ministério da Saúde também atualizou os dados em todo o país na segunda-feira (25). Até o dia 16 de abril, segundo o Ministério, foram 230 mortes no Brasil. A Bahia é o sexto estado com maior número de mortes provocadas pela H1N1 no país. São Paulo lidera o ranking com 119 óbitos.

 

Vacinação é prorrogada em Salvador

O prazo para a vacinação contra a gripe H1N1 em Salvador, que terminaria em 20 de maio, foi prorrogada para o dia 30 do mesmo mês. A informação foi confirmada na segunda-feira (25) pela assessoria da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

 

A campanha de vacinação, iniciada na segunda-feira (18), já imunizou mais de 124 mil pessoas, segundo balanço divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde na última quinta-feira (21).

 

A meta é vacinar pelo menos 80% do grupo prioritário de 615 mil pessoas formado por crianças de seis meses a menores de 5 anos (4 anos, 11 meses e 29 dias), idosos (a partir de 60 anos), trabalhadores da área da saúde, povos indígenas, gestantes, puérperas (mulheres até 45 dias após o parto), portadores de doenças crônicas e detentos.

 

Para se vacinar é preciso levar a carteira de identidade e cartão de vacinação. No caso de portador de doença crônica, é necessário levar um documento que comprove a doença.

 

No dia 30 de abril (sábado) será realizado o “Dia “D” e as unidades estarão abertas, excepcionalmente, para oferecer as vacinas ao público alvo.

 

A vacinação contra H1N1 na capital baiana foi iniciada na segunda- feira (18), assim como na maior parte dos municípios baianos. O primeiro dia de vacinação foi marcado por longas filas.

 

Fonte: G1

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