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Pará Tem 39 Municípios Em Alerta E Risco Para Dengue

Atualizado em: 03/11/2017 às 19h32

Levantamento do Ministério da Saúde, realizado em conjunto com os municípios brasileiros, aponta que 13 cidades do Pará encontram-se em situação de risco de surto de dengue, chikungunya e zika. Isso significa que mais de 4% das casas visitadas nestas cidades continham larvas do mosquito. É o caso de Cumaru do Norte onde a proporção chega a 11,9% das moradias. Na sequência, aparecem Rio Maria (10%), Água Azul do Norte (8,1%), São Félix do Xingu (7,1%), Monte Alegre (6,6%), Floresta do Araguaia (6,5%), Bom Jesus do Tocantins (6,3%), Novo Progresso (5,6%), Rurópolis (5,6%), Santa Maria das Barreiras (5,2%), Rondon do Pará (4,9%), Brejo Grande do Araguaia (4,1%) e Santa Bárbara do Pará (4%).

 

Em outros 26 municípios, a situação é de alerta (com 1% a 3,9% dos imóveis com focos do mosquito), incluindo nesse rol a capital Belém, com margem de 1,1% dos lares com larvas do mosquito da dengue; Ananindeua (1,2%); Castanhal (1,4%); Marabá (1,6%); e Santarém (2,2%). No total são 39 municípios em situação de alerta e risco, o que representa 88,6% dos municípios pesquisados no Estado, enquanto que 11,4% dos municípios (5) estão em situação satisfatória.

 

Em todo o País, o levantamento indicou 197 municípios em situação de risco, 658 em situação de alerta e 1.429 satisfatórios. Os dados fazem parte do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) de 2016 divulgados ontem pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros. Na ocasião, também foi divulgada a campanha deste ano para combate ao mosquito transmissor das três doenças. A nova campanha chama a atenção para as consequências das doenças causadas pela chikungunya, zika e dengue, além da importância de eliminar os focos do Aedes.

 

“Para este ano, esperamos uma estabilidade nos casos de dengue e zika. Como chikungunya é uma doença nova, e muitas pessoas ainda estão suscetíveis, pode ocorrer aumento de casos ainda este ano. Porém, para o próximo, também esperamos estabilização dos casos de chikungunya” explicou o ministro Ricardo Barros. Ele ressaltou, no entanto, que o Sistema Único de Saúde (SUS) está qualificado e preparado para o atendimento destas pessoas.

 

Dos 3.704 municípios brasileiros que estavam aptos a realizar o LIRAa – aqueles que possuem mais de 2 mil imóveis – 62,6% (2.284) participaram da edição deste ano. Em comparação com 2015, houve um aumento de 27,3% em relação ao número de municípios participantes. Realizado em outubro e novembro deste ano, o levantamento é um instrumento fundamental para o controle do mosquito Aedes aegypti. Com base nas informações coletadas, o gestor pode identificar os tipos de depósito onde as larvas foram encontradas e, consequentemente, priorizar as medidas mais adequadas para o controle do Aedes no município.

 

No Pará, em 2015, foram 70 municípios pesquisados, sendo 10 em situação de risco de surto, 21 em estado de alerta e 39 na condição satisfatória. Atualmente, o levantamento é feito a partir da adesão voluntária de municípios. O ministro Ricardo Barros, no entanto, vai propor que a participação, no levantamento, dos municípios com mais de 2000 imóveis seja obrigatória, a partir de 2017. A proposta será apresentada na reunião da Comissão Intergestores Tripartite (CIT) entre estados, municípios e União, no próximo dia 8 de dezembro.

 

Lixo

Os depósitos de água, como tonéis, tambores e caixas d’água, foram o principal tipo de criadouro na região Nordeste e Sul. Já o depósito domiciliar, categoria em que se enquadram vasos de plantas, garrafas, piscinas e calhas, predominou na região Sudeste. Nas regiões Norte e Centro-Oeste, o lixo foi o depósito com maior número de focos.

 

A nova campanha do Ministério da Saúde, de conscientização para o combate ao mosquito, chama a atenção para as consequências das doenças causadas pela chikungunya, zika e dengue, além da importância de eliminar os focos do Aedes. “Um simples mosquito pode marcar uma vida. Um simples gesto pode salvar” alerta a campanha, que  será veiculada de 24 de novembro a 23 de dezembro,ao custo de R$ 10 milhões.

 

Prevenção

A vacinação está aprovada (em bula) para pacientes entre nove (9) e 45 anos de idade. Para crianças com menos de nove (9) anos não existem dados clínicos disponíveis para concluir sobre o risco/benefício da vacinação.

 

O esquema de vacinação aprovado consiste de três injeções a serem administradas em intervalos de seis meses. A vacina começa a fazer efeito a partir da primeira dose. No entanto, a maior eficácia só foi demonstrada após a aplicação das três doses.

 

Fonte: ORM

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