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Instituto Orienta Sobre Casos Suspeitos De H1N1
Atualizado em: 02/11/2017 às 23h20
Como laboratório integrante da Rede Nacional de Vigilância em Influenza (RNVI) do Ministério da Saúde (MS) e Centro Nacional de Influenza da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Instituto Evandro Chagas (IEC) recebe amostras biológicas, e não pessoas doentes, encaminhadas pela rede de vigilância em saúde pública dos estados do Norte e parte do Nordeste de pacientes hospitalizados com quadro de síndrome respiratória aguda suspeitos de infecção pelo vírus Influenza A H1N1.
Essas amostras são recebidas para exames diagnósticos do agente viral responsável pela doença e para estudos de caracterização quanto à antigenicidade (compatibilidade com a cepa vacinal) e patogenicidade (capacidade de causar dados ao organismo). O objetivo da RNVI, assim como da OMS, é a identificação, conhecimento e análises laboratoriais dos vírus influenza circulantes e de outros vírus respiratórios, visando fornecer anualmente informações necessárias para a escolha das amostras que serão recomendadas para a composição anual das vacinas contra influenza nos hemisférios norte e sul.
Diante disso, pessoas com sintomas de gripe A H1N1 (febre alta, tosse, dor de cabeça, dores musculares, falta de ar, espirros, dor na garganta, fraqueza, coriza, congestão nasal…), ou pessoas que já tenham sido diagnosticadas, deverão procurar assistência médica em suas unidades de saúde de origem: postos de saúde do seu bairro, unidades de pronto atendimento, unidades de urgência e emergência pública ou privada (planos de saúde ou médicos particulares).
O exame laboratorial só está indicado nos casos de doença grave, ou seja, aqueles que desenvolveram síndrome respiratória aguda grave, condição esta associada à necessidade de internamento hospitalar imediato. Somente em ambiente hospitalar este paciente será submetido à coleta do exame e as amostras biológicas assim colhidas serão devidamente enviadas ao IEC ou ao Laboratório Central do Estado (Lacen). Pacientes graves nunca devem ser encaminhados ao IEC que, por não ter papel assistencial, não tem a devida estrutura para dar esse suporte clínico.
As orientações aqui fornecidas estão em conformidade com o que preconiza o MS, no Protocolo de Tratamento de Influenza, e a vigilância estadual, na Nota Técnica de março de 2016 expedida pela Secretaria de Saúde do Estado do Pará (SESPA).
Fonte: Dol