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HPV – PREVENÇÃO CONTRA O HPV DEVE SER A REGRA DO CARNAVAL (E DO ANO TODO)

Atualizado em: 13/02/2020 às 14h45

Para aproveitar o Carnaval com segurança, uma das principais recomendações é usar preservativo, que previne doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). Embora não tão comentada, a mais comum dessas infecções é desencadeada pelo Papilomavírus humano (HPV), que invade pele e mucosas e pode provocar câncer. Mas vale lembrar que a camisinha é só uma das formas de se prevenir essa enfermidade.

 

Na realidade, uma das maneiras mais eficazes e seguras de prevenção primária começa com a vacinação contra o HPV. Dos mais de 150 tipos diferentes de HPV, 40 podem contaminar a região genital e provocar tumores malignos, e os principais deles são combatidos com duas doses de uma vacina disponível gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

 

Uma pesquisa feita em 2018 pelo Ministério da Saúde e um hospital de Porto Alegre apontou que mais da metade da população brasileira entre 16 e 25 anos carrega o HPV no corpo. Entre esses jovens, 38,4% apresentam tipos do vírus de alto risco para o desenvolvimento de câncer (chamados de HPVs oncogênicos). Esse vírus provoca principalmente tumores do colo do útero, mas também de vagina, vulva, ânus, pênis e orofaringe (na região da boca e da garganta).

 

A incidência do câncer de colo do útero é considerada alarmante pelos profissionais da saúde. Em mais de 90% das vezes, ele está relacionado com a infecção por HPV, que é evitável. A doença registra mais de 16 mil novos casos por ano no Brasil — em média, quatro a cada dez pacientes morrem em decorrência do quadro, de acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA).

 

Pensando nisso, algumas sociedades médicas e grupos de apoio a pacientes com câncer fundaram o Movimento Brasil Sem Câncer de Colo do Útero. A iniciativa é do EVA – Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos, alinhada com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), que defendem uma abordagem integral para prevenção e controle da doença.

 

O principal objetivo é eliminar o câncer de colo uterino como problema de saúde pública no Brasil. O grupo quer dialogar especialmente com mulheres de 25 a 64 anos, que são candidatas ao rastreamento por meio de exames, e com os pais de crianças e adolescentes dentro da faixa etária indicada à vacinação contra o HPV.

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