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HPV: O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE A DOENÇA

Atualizado em: 12/08/2019 às 15h28

O vírus do papiloma humano (HPV) é considerado muito comum e altamente transmissível: a estimativa é de que entre 80 e 90% da população já entrou em contato com esse vírus em algum momento da vida. Nem sempre, porém, a presença do agente biológico significa a manifestação dos sintomas, que são verrugas que podem aparecer em diferentes partes do corpo. Veja o que você precisa saber:

 

Tipos
Há mais de 200 tipos de HPV, dos quais ao menos 150 foram sequenciados geneticamente. Destes, cerca de 40 podem infectar as regiões genitais — vulva, vagina, cérvix, reto, ânus, pênis e escroto — além de boca e garganta. Esses são os transmitidos durante contato sexual, e não dependem de troca de fluidos ou penetração. O simples contato com a pele é o suficiente para a transmissão.

 

Sintomas e diagnóstico
O maior sintoma de HPV é o aparecimento de verrugas ou lesões na pele. O problema é que elas podem ser só manchinhas brancas tão pequenas que não são visíveis a olho nu, ou ficarem em regiões internas, como o colo do útero. Por isso, especialmente para as mulheres, é tão importante fazer exames ginecológicos de rotina, capazes de detectar a presença do vírus.

 

Prevenção
Toda pessoa sexualmente ativa é infectada pelo HPV em algum momento da vida. Estima-se que já na primeira relação sexual uma a cada dez meninas entra em contato com o vírus. Uma das melhores formas de prevenção é a vacina, embora ela seja mais eficaz para crianças e adolescentes ou para quem ainda não tenha uma vida sexual ativa. O risco de contágio aumenta em casos de sexo sem proteção, queda do sistema imunológico e presença de outras doenças sexualmente transmissíveis.

 

A vacinação é o principal meio de prevenção conta o HPV. No Brasil, duas vacinas registradas e aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância e Saúde (ANVISA) estão disponíveis. São elas: a vacina quadrivalente, referente aos tipo de HPV 6, 11, 16  e 18, e a vacina bivalente, que oferece proteção contra os tipos 16 e 18. Apesar da vacina prevenir cerca de 70% dos casos de câncer de Colo do Útero, é importante ressaltar que a vacinação não exclui os cuidados com o corpo, bem como as consultas de rotina com a ginecologista e com o urologista.

 

Tratamento
Em geral, o próprio organismo se encarrega de combater o vírus, que fica imperceptível. Não há cura para o HPV, portanto o tratamento é feito contra os sintomas, com cremes e ácidos, retirada da lesão e medicamentos específicos. É importante também comunicar a pessoa (ou pessoas) com quem se relacionou para que ela verifique se também tem alguma lesão clínica ou subclínica.

 

Relação com o câncer

Dois principais tipos de HPV causam as verrugas. Embora elas sejam incômodas, essas variações do vírus são consideradas de baixo risco, porque não causam câncer ou outras complicações de saúde. Há pelo menos uma dezena de tipos, entretanto, que podem provocar câncer cervical, na garganta, na boca, no pênis, no ânus e na vagina. Eles podem ser tratados antes de se transformarem em câncer, daí também a importância de exames regulares.

 

Fonte: Galileu

 

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