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Falta Vacina Na Rede Pública De Saúde De Várias Regiões Do País
Atualizado em: 02/11/2017 às 22h23
Está faltando vacina na rede pública em várias regiões do país. As crianças são as mais atingidas. Muitas nem tomaram a primeira dose. No Rio Grande do Sul, a distribuição está irregular. O problema se repete em várias regiões do Brasil. Uma estudante do interior do Pará viajou três horas até Belém para vacinar o filhinho contra a hepatite B e não conseguiu a vacina.
O problema não atinge apenas as gestantes e as crianças. Em Goiânia, a falta de vacina também está prejudicando o trabalhador da construção civil. Para conseguir emprego no canteiro de obras, ele tem que comprovar que está imunizado contra o tétano. “Se não está com o cartão em dia ele não pode entrar como funcionário nosso aqui na empresa”, confirma a técnica em segurança do trabalho Marta Vilela.
As geladeiras da Secretaria Municipal de Saúde têm prateleira de sobra. Já vacina…”Nós dependemos do envio dessas vacinas pelo Ministério da Saúde. Algumas vacinas estão programadas para normalizar até o final do mês, como a antitetânica e hepatite B, mas infelizmente a gente não tem certeza da data dessas normalizações”, explica Grécia Passoni, coordenadora de Imunização da Secretaria de Saúde.
Isabela nasceu tem 22 dias. Até o primeiro mês de vida tem que tomar a vacina de hepatite B. Mas a peregrinação da Edilainy parece interminável. “Se tem que tomar em até 30 dias, não pode passar de 30, como que vai tomar depois? Tanto tempo já andando atrás”, queixa-se.
O Ministério da Saúde reconheceu que algumas vacinas estão em falta nos mercados nacional e internacional. Mas disse que está buscando soluções para garantir o abastecimento normal até o fim de fevereiro.
Fonte: G1
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