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Entenda A Paralisia De Bell

Atualizado em: 02/11/2017 às 17h02

Parar de sorrir, de piscar, de franzir a testa de uma hora para a outra. Esses são alguns sinais da paralisia de Bell. O que pode causar essa paralisia? Como diferenciar de um AVC?

 

A paralisia de Bell é causada por uma inflamação no nervo facial e não tem relação com problemas no cérebro, diferente da paralisia facial decorrente do AVC, que ocorre quando a lesão no cérebro relacionada ao acidente atinge áreas cerebrais que comandam os nervos da face.

 

O médico e professor de yoga Rodrigo Yacubian Fernandes teve paralisia facial durante as férias com a família. “Acordei, fui ao banheiro e percebi que meu rosto estava esquisito, fraco. Para escovar o dente foi um incômodo”, conta.

 

Ele percebeu que não estava tendo um AVC e conseguiu manter a calma. “Não tinha mais nada me incomodando. Dor de cabeça, não tinha dificuldade de movimentação dos braços, pernas”. Foi ai que ele desconfiou de outro problema: a paralisia de Bell.

 

A paralisia de Bell é provocada, na maioria das vezes, pelo vírus do herpes. Ele fica adormecido no corpo. Quando nossa imunidade cai, por algum motivo, o vírus desperta e ataca o nervo facial, que controla os músculos do rosto. O nervo inflama e para de transmitir os impulsos nervosos que fazem os músculos se mexerem.

 

O jogador de futsal Falcão (imagem) também teve o rosto paralisado em plena Copa do Mundo, em 2012. Mesmo assim ele continuou na competição. “Começou com uma dor de cabeça, foi aumentando, pegava do pescoço e dava a volta na cabeça. Fui dormir tratando como uma dor de cabeça. No dia seguinte, quando fui morder [a comida] no café, já mordi o lábio, depois olhei no espelho e vi a piscada diferente”.

 

Apesar da paralisia, ele entrou em campo na final contra a Argentina e ajudou o Brasil a ser campeão. Até hoje ele tenta entender o que aconteceu com o corpo dele. Ele acha que foi o estresse. “Eu relacionei ao estresse e ao nervosismo, pressão. Quando melhorei consegui reverter a situação em 15 dias.”

 

Paralisia x AVC

A paralisia atinge o nervo facial que comanda os chamados mímicos da face, que nos permitem franzir a testa, sorrir e piscar. Apenas um lado do rosto fica paralisado. Ela não acomete os músculos mastigatórios.

 

Tomar corticoides ajuda a encurtar os dias de inflamação. No entanto, em 85% dos casos o problema desaparece sozinho, sem que seja necessário nenhum tratamento. Basta o nervo desinchar.

 

Já em casos de AVC, o problema se dá no cérebro. Ele pode ocorrer como um bloqueio das artérias do cérebro ou na forma hemorrágica, quando o sangue vasa para fora da artéria. Fique atento aos sintomas de AVC: a parte da face pode ‘cair’, como o olho ou a boca; a pessoa não consegue colocar os braços estendidos na frente do corpo e paralelos; a pessoa não fala de maneira clara, enrola a língua ou fala sem sentido. Identificando esses sintomas, vá até o hospital.

 

Fonte: Bem Estar

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