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CONSIDERAÇÕES SOBRE A MORTE DE MENINA POR MENINGITE

Atualizado em: 05/07/2018 às 14h56

Meningites não se constituem eventos muito frequentes, todavia milhares de casos ocorrem todo o ano no Brasil, a maioria pela falta de vacinação. Vacinações meningocócicas e pneumocócicas evitam a maioria de todos os casos de meningite e infecção generalizada (sepse) relacionadas. É melhor vacinar…

 

NBellesi, CLIMEP – Uma garota de 12 anos de idade morreu em consequência de infecção meningocócica. O óbito ocorreu algumas horas após o início das manifestações clínicas da enfermidade. Os pais, posteriormente, tomaram conhecimento de que haviam vacinas que poderiam ter prevenido a morte de sua filha. Naturalmente angustiados questionavam: “Porque não nos informaram a respeito dessa vacina?”.

 

A incidência de infecções meningocócicas é baixa, quando comparada com outras infecções, mas a doença meningocócica é caracterizada por um rápido desfecho, com taxa de incapacidades e mortalidade de quase 50% inspirando grande temor na comunidade.

 

Vacinações para prevenir infecção meningocócica estão licenciadas pela ANVISA e disponíveis no Brasil, estando recomendadas pela Associação Brasileira de Pediatria, Sociedade Brasileira de Imunizações, Sociedade Brasileira de Infectologia, entre outras. Entretanto, a maioria dos pais não sabe que vacinas para prevenir infecções meningocócicas, existem.

 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) a maioria das doença imunopreveníveis ainda ocorrem em face de Oportunidades Perdidas para Vacinação, definida como chance em que paciente e familiares têm contato com médico sem receber instruções e encaminhamento para manter as vacinações atualizadas.

 

Muitas situações como essa ocorrem em nosso meio, com pessoas de nossa cidade, com vizinhos e até entre nossos familiares. O caso dessa menina, em particular, foi apresentado sob o título “Vacinação Meningocócica – Política Pública e Opções Individuais” no conceituado The New England Journal of Medicine.

 

Muitas excelentes vacinas licenciadas pela ANVISA, para uso em território brasileiro, ainda não fazem parte dos programas rotineiros de vacinação pública, o que não significa que não devam deixar de ser apresentadas, divulgadas, disponibilizadas e o mais amplamente utilizado pelas pessoas que façam essa decisão. As vacinações constituem-se a maior conquista da humanidade para a prevenção de doenças e de morte.

 

A prescrição médica para ‘atualização de vacinações meningocócicas e demais’ tem o poder de reduzir inúmeros casos de sofrimento, hospitalizações, incapacidades e mortes. Depende do médico…

 

Newton Bellesi, médico infectologista e imunoalergologista, CRM-PA 765, RQE 2483 e RQE 5110, nbellesi@climep.com.br.

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