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Caso De Meningite Em Escola – Esclarecimentos
Atualizado em: 01/02/2018 às 15h28Um caso de meningite bacteriana, possivelmente meningocócica (petéquias) foi identificado em menina de escola privada de Belém.
MINISTÉRIO DA SAÚDE
A recomendação do Ministério da Saúde é que contactantes de primeiro grau (especialmente conviventes do mesmo domicílio e ambiente de estudo ou trabalho) recebam medicação antibiótica para neutralizar o agente de doença que eventualmente esteja comprometendo outras pessoas (quimioprofilaxia).
Portadores assintomáticos de meningococos são muito mais frequentes que enfermos, portanto, no meio aonde circula a criança enferma existem outras pessoas infectadas que não apresentam doença, mas que podem transmitir para pessoas mais sensíveis, o que intensifica a recomendação de quimioprofilaxia.
ANVISA
Embora correto, indicado pela ANVISA e sociedades médico-científicas do País e internacionais, a vacinação – que representa o meio mais efetivo de prevenção de meningites bacterianas – nem sempre é levada à sério, ou somente é lembrada frente a uma tragédia. Oportunidades Perdidas de Vacinação constituem-se a principal causa de doenças que, de outra forma, não ocorreriam.
Tudo indica que a menininha enferma convalesça plenamente, o que é uma boa sorte, pois quase a metade dos pacientes que sofrem meningite bacteriana falece, ou sobrevive com incapacidades (sequelas).
O CASO
Que este caso sirva para lembrar que vacinações devem ser mantidas atualizadas, não devendo ser deixadas para a última hora, quando pode não haver tempo para a imunização (vacinação demora cerca de 2 semanas para imunizar, proteger) – o agente de doença pode ser mais rápido – e, o que é frequente, não haver vacina, pois os estoques em geral não são feitos para suportar demandas excepcionais.