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Amamentação reduz o risco de obesidade na vida adulta
Atualizado em: 16/03/2018 às 18h49Com certeza, você já ouviu falar sobre os inúmeros benefícios da amamentação para a saúde do bebê, não é mesmo? Porém, uma informação não tão divulgada, mas que merece destaque em um País onde uma em cada três crianças com idade entre 5 e 9 anos está acima do peso, é que a amamentação reduz o risco de obesidade na vida adulta.
Para se ter uma ideia, um estudo científico realizado por pediatras da Universidade de São Paulo (USP) mostrou que 80% das crianças com obesidade deixaram de ser amamentadas antes dos seis meses. Ou seja, dá para imaginar a diferença que esse simples ato pode fazer no futuro.
Como a amamentação reduz o risco de obesidade?
A redução do sobrepeso na vida adulta é relacionada a diferentes fatores, e entre os principais estão a alteração do metabolismo proporcionada pela amamentação.
Além disso, como o leite materno varia de gosto conforme o que a mãe come, a criança fica mais adaptada aos mais diferentes sabores. Isso facilita que aceite uma maior variedade alimentar e seja menos seletivo, o que contribui para uma alimentação mais saudável por toda a vida.
Veja outras 2 possíveis causas:
1. Leptina
Um dos possíveis fatores que fazem com que a amamentação reduza o risco de obesidade é que o leite materno contém um hormônio chamado leptina, o qual atua na inibição do apetite e no processamentos dos nutrientes pelo organismo.
Assim, a criança amamentada desde o nascimento será um adulto com mais facilidade de sentir-se saciada no futuro.
2. Alimentação na dose certa
Quando um bebê é amamentado no seio, ele para imediatamente após sentir-se satisfeito. Já a criança que muito cedo é introduzida a alimentos sólidos acaba por se alimentar acima necessidade, em função de os adultos acabarem insistindo que tome a mamadeira até o final ou que termine o prato até o final. Situações como essa, por exemplo, podem contribuir para o sobrepeso.
Como as mães podem ajudar?
Apesar de a amamentação ser um processo natural, que envolve doação e amor, algumas mães podem sentir dificuldades nos primeiros dias e acabam desistindo, ou acham que somente o leite materno não é suficiente e, assim, começam uma complementação desnecessária com fórmulas.
Tudo isso acaba interferindo no processo e a criança acaba não contando com os inúmeros benefícios que a amamentação traz, entre eles a diminuição do risco de obesidade.
E como as mães podem contribuir para que isso não aconteça e o bebê seja alimentado exclusivamente com leite materno até os seis meses? Buscando informações e conhecimento, os quais irão ser muito úteis em momentos difíceis.
Para isso, é possível participar do curso para gestantes oferecido pela CLIMEP semanalmente e de forma gratuita há mais de 20 anos. Lá, as mamães aprendem tudo sobre amamentação e todos os outros cuidados que envolvem o bebê.
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