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Aluno Morre De Meningite E Aulas São Suspensas. Vacinação Previne Casos Da Doença

Atualizado em: 01/02/2018 às 18h15

Um aluno da 7ª série da Escola Maria Gabriela Ramos de Oliveira, localizada no conjunto Maguari, em Belém, morreu vítima de meningite viral na última terça-feira (2). Devido ao caso, as aulas na escola foram suspensas.

MENINGITE

De acordo com o Hospital Universitário João Barros Barreto (HUJBB), onde a criança estava internada desde o dia 28 de abril deste ano, o paciente deu na Unidade de Diagnóstico de Meningite do hospital, com quadro de cefaleia, vômito, rigidez de nuca e febre. Após a realização dos exames laboratoriais, foi apontada a suspeita de meningite.

A nota do HUJBB afirma ainda que “iniciado o tratamento, o paciente evoluiu em menos de 24 horas, com piora do quadro apresentando crises convulsivas, rebaixamento da consciência e instabilidade hemodinâmica (pressão e respiração).

A criança recebeu os cuidados e suporte de ventilação mecânica sendo transferida para Cento de Terapia Intensiva (CTI) do hospital, onde recebeu cuidados especializados.

Porém, sem resposta às condutas, evoluiu a óbito às 17h30 do dia 2 de maio deste ano.”

RETORNO AS AULAS

Nesta terça-feira (9), a Secretaria de Estado de educação (Seduc) informou que as aulas serão restabelecidas, na quarta-feira (10), após reunião entre a secretaria, direção da escola e Secretaria Municipal de Saúde (Sesma).

De acordo com a coordenadora da Divisão de Vigilância Epidemiológica (DVE), da Sesma, Veronilce Borges, o aluno que faleceu na semana passada foi acometido de meningite viral que difere da meningocócica ou influenza. “Em caso de viral, a escola deve manter as atividades normalmente. Não há necessidade de suspender como forma de prevenção.”

PREVENÇÃO E CUIDADOS

A transmissão é feita da pessoa contaminada, geralmente sem enfermidade (chamado de portador assintomático), para outra que não tenha imunidade, através de gotículas de saliva eliminadas ao falar, tossir ou espirrar, ou através do contato de mucosa nasoral com mãos ou objetos recentemente contaminados.

A vacinação é a principal arma contra a doença. Existem vacinas para meningites causadas por bactérias (bacilo da tuberculose, hemófilos b, meningococos A, B, C, Y e W135 e 23 sorotipos de pneumococos) e por vírus (sarampo, caxumba, febre amarela entre outros).

De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), os casos confirmados de meningite meningocócica (oficialmente) são:

  • 2017: 5 casos (até abril) sem registro de óbitos;
  • 2016: 41 casos, 7 óbitos;
  • 2015: 294 casos, 33 óbitos;
  • 2014: 384 casos, 56 óbitos;
  • 2013: 259 casos, 50 óbitos.

Fonte: DOL

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