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11 Coisas Que Você Precisa Saber Sobre O Câncer De Colo Do Útero
Atualizado em: 03/11/2017 às 19h37A gravidade do câncer de colo do útero, no Brasil, ainda é pouco conhecida – realidade que contribui para que a doença ocupe a terceira posição na lista dos tipos de câncer que mais matam no país. O baixo acesso à informação, assim como a falta de programas amplos organizados nacionalmente para um melhor rastreamento e alerta sobre sintomas são dois agravantes da doença que tira a vida de uma brasileira a cada 90 minutos.
- A principal causa do câncer de colo de útero é o HPV, transmitido por meio de relações sexuais. 70% das mulheres são infectadas pelo vírus HPV até os 50 anos de idade.
- No geral, o perfil das pacientes que lutam contra a doença é: média de 49 anos, baixa escolaridade e casada.
- 77% das atingidas pela doença são diagnosticadas já em fase avançada. A falta de informação, assim como o estigma em torno do assunto, são dois agravantes.
- Quatro passos são essenciais para a prevenção: tomar a vacina do HPV, usar camisinha, fazer o exame do Papanicolau anualmente e buscar os resultados. A visita ao ginecologista deve ser feita todo ano, assim que a mulher dá início a sua vida sexual.
- A vacina é recomendada para meninas a partir dos 9 anos. Porém, vale pontuar que ao tomar a vacina em idade avançada, a eficácia será menor. Você encontra a vacina na CLIMEP.
- Uma mulher que contrai o vírus HPV não necessariamente terá câncer de colo do útero. A lesão pode ser tratada e o sistema imunológico, em alguns casos, é capaz de combatê-lo. Por isso, o acompanhamento médico é essencial.
- Uma vez que a mulher tem a infecção, até a célula se tornar cancerígena, leva em média 15 anos. A evolução é lenta e as fases iniciais da doença costumam ser assintomáticas. Mas, aos poucos, começam a surgir quadros de sangramento, secreção vaginal anormal e dores abdominais e durante a relação sexual.
- A chance de uma mulher engravidar após um quadro de câncer de colo do útero é baixíssima. A maioria fica infértil.
- Quando o diagnóstico é feito em fase inicial, a chance de cura é de quase 100%. Porém, quando feito tardiamente, a taxa de sobrevida estimada em cinco anos cai de 90% para 16% sem o uso dos avanços da medicina.
- O tratamento mais comum são cirurgia, quimioterapia e radioterapia.
- No mundo, 270 mil mulheres morrem por ano em decorrência deste tipo de câncer. No Brasil, são 5.430 mortes anualmente, segundo a Organização Mundial de Saúde.